domingo, 10 de abril de 2011

Um fio entre o visível e o invisível:

Matteo Bonfitto, em sua tese de doutoramento, traçou as características do trabalho do ator no teatro de Peter Brook. Mas, nesse caso, faço referência a obra apenas por seu título: cinética do invisível. Podemos afirmar, de certo modo, que o trabalho do ator sobre si mesmo, tanto na perspectiva stanislavskiana quanto naquela grotowskiana – muito mais mítica e ritualizada – tenta articular o aspecto físico do ator àquele psíquico que lhe é indissociável. Brook, por sua vez, apreende princípios stanislavskianos, grotowskianos, e também meyerholdianos, bem como  influência do teatro oriental, para compor sua proposta única.

Mas todo esse papo do primeiro parágrafo não pode desviar do assunto, é preciso seguir o fio: é isso que esse grupo, formado por estudantes do curso de artes cênicas da Universidade Estadual de Londrina, vem fazendo desde 2009. Ana Márcia Antunes, Raoni Carricondo, Érika Cesário, Gabriella Reis, Natália Machado, Theo Valois,  e mais a equipe de produção, formada por Fernanda Missiaggia e pela figurinista Nathalia Oncken, que se filiou ao grupo desde quando estudava moda na UEL.

O grupo já apresentou seu trabalho, Iamulumulu, no campus da UEL e em Presidente Prudente/SP, no ano passado, e segue o caminho, num fio contínuo tecido por cada um dos atuantes.

Não percamos o fio da meada: o show não pode parar, e o ponto de encontro que uniu essa galera se estenderá por uma linha cujo destino só cabe a eles traçar.
http://grupofio.blogspot.com/


Fonte: http://artistaemconstrucao.blogspot.com/2011/03/um-fio-entre-o-visivel-e-o-invisivel.html#ixzz1JA24DCPT

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